GIRAssóis pousando
nu teu corpo: festa
beija-flor seresta
poesia fosse
esse sol que emana
no teu fogo farto
lambuzando a uva
de saliva doce
MAGIA
quando meto pés
em tuas matas
selvagem índio
pássaro animal
devasto céus sem ter limites
com poesia sobrenatural
OVERDOSE
NU VERMELHO
retesar as cores
e os músculos
com os dedos agarrados no pincel
se faltar carne
para roçar os óvulos
a gente jorra tinta no papel
BR – 101
ah! meu amor
não te esqueci
ainda procriando no meu corpo
os micróbios do teu sangue
enlouqueci
GENITAL
pasto no cosmo
a soja secular de jardinópolis
onde os discos-voadores
sobrevoam meu nariz
na cara das metrópoles
no centro ao sul
os cemitérios
possuem mais mistérios
que a nossa vã filosofia
tem um animal de vagina espacial
na poesia
&
e um
grande pênis roxo
milenar
feito aspiral em círculo
preparando imenso orgasmo
pra festejar o fim do século
FULINAIMICAMENTE
NAÇÃO GOITACÁ
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