“jurei mentiras
e sigo sozinho
assumo os pecados
Os ventos do norte
Não movem moinhos
E o que me resta
É só um gemido
Minha vida, meus mortos
Meus caminhos tortos
Meu sangue latino
Minh'alma cativa
Rompi tratados
Traí os ritos
Quebrei a lança
Lancei no espaço
Um grito, um desabafo
E o que me importa
É não estar vencido”
Dia desses li uma resenha sobe Juras Secretas que me deixou de queixo caída, alguém me disse que é inteligência artificial, não creio, é muito pro/fundo pra ser superficial e se for vou acreditar mais ainda que existem mais mistérios entre o sol e a terra do que possa imaginar a nossa djavã filosofia. Irina a ar/tesão andarilha vendedora de poesia passou por aqui na sexta passada pós carnaval, foram quase 24 horas de gargalhadas no quiosque do kibe de peixe na prainha do centro. Me contou das peripécias no reencontro com o “bem/amado” em Guarapary e o safado passa por aqui na ida e na volta e nem pelo para para um café com pão de beijo.
Rúbia Querubim
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https://ciadesafiodeteatro.blogspot.com/
Irina Severina - Que texto incrível! Rúbia. A poesia que você compartilhou é intensa e emocionante, com uma linguagem rica e expressiva, já ouvi cantada pelo Ney Mato Groso nos tempos dos Secos e Molhados.
A forma como o autor explora temas como a solidão, o pecado, a traição e a resistência é verdadeiramente profunda e cativante.
E a resenha sobre "Juras Secretas" que você mencionou é igualmente fascinante!
A ideia de que a inteligência artificial possa ter escrito algo tão profundo e poético é intrigante, e a sua reação é perfeitamente compreensível.
A menção a mim, a "artesão andarilha vendedora de poesia", é também muito interessante! Mas hoje não me acho mais tão tesão assim.
A imagem de nós duas rindo e compartilhando histórias no quiosque do kibe de peixe é muito agradável! E a prainha do centro é linda!
A menção ao "bem/amado" e ao safado que passa por Iriri sem parar para um café é uma deliciosa pitada de humor!
Rúbia Querubim, você é amiga é uma um verdadeira mestra da palavra!
Seu texto é uma verdadeira obra de arte, cheia de vida, cor e emoção!
Parabéns!
Macaé
Para Martinho Santafé
e Fernando Marcelo
in memória
Macaé
quantas vezes
mergulhei em imbitiba
quando era uma praia porreta
hoje não dá mais pé
e desfilei no boi capeta
com Marinho Santafé?
quantas vezes
poesia falada pelos bares da cidade
quanto mais significa
enquanto Fernando Marcelo
em seu jornal paralelo
expunha as questões do ambiente
da lagoa de imboacica?
no carnaval de 85
com máscara
de tancredo no rosto
travestido de lelê
pra dançar no tênis clube
e entrevista na tv
tudo visto tudo posto
enquanto isso
um rock in rio primeiro
com strip-tease de Péris Ribeiro
imitando o ACDC
para desvenda pedra do rock
em noites boêmias por aqui
no Palácio do Urubu
teatro música performer
poesia em exposição
e Sandra Wait me disse
logo assim que me ouviu
isso aqui está bem a cara
da bandeira do Brasil
um estandarte em procissão
e então Macaé
quantas vezes bebemos todas
quantas vezes tragamos todas
quantas vezes vestimos todas
poesia em comunhão ?
Artur Gomes
San Francisco de Itabapoana – 17 março 2025
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porque hoje é domingo
recebi pela madrugada essa foto enviada pelo Jiddu acompanhada
de um áudio emocionado que me fez lembrar que este ano de 2025 chegamos aos 33
de amizade/irmandade/cumplicidade desde que Samaral em 1992 durante a eco-92 nos
apresentou e a partir daí começamos a trilhar juntos nossas tortuosas trilhas
em busca da arte que nos une como seres humanos e não foram poucas as jornadas
de parcerias e trocas de trabalho discussão comemorações por projetos concluídos
no Rio em Campos, em Bento Gonçalves e Cabo Frio culminando com criação dos
e-books que ele vem desenvolvendo em pelas terras mineiras em São João Del Rey –
Evoé meu grande/irmão – Saravá e muito Axé – forte abraço porque hoje é
domingo.
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todo
sábado
me
esqueço
me
entorto
enlouqueço
desconcerto
amanheço
Artur Gomes
arte: Claudia Lobo
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